O Padre Pio e as aparições das almas do Purgatório (Parte I)


Padre Pio, cujo coração ardia de amor pelo Senhor, sentia também imensa compaixão pelas santas almas do Purgatório. Durante os colóquios semanais, ele nos falava com frequência sobre a dor e o sofrimento daquelas almas, e sobre o dever caridoso de ajudá-las com as nossas orações, oferecimentos e mortificações.
Irei recontar fielmente algumas dessas aparições, como se elas fossem contadas pelo próprio Padre Pio.
Os quatro confrades
Uma delas, e que o impressionou grandemente, aconteceu numa noite de fevereiro de 1922, perto da lareira do convento de San Giovanni Rotondo, enquanto eu era noviço.
Alguns meses depois, durante a palestra semanal da escola, ele nos disse sobre o ocorrido:
“Agora, escutem o que aconteceu comigo algumas noites atrás. Desci para perto da lareira a fim de me aquecer, e fiquei surpreso ao ver quatro frades, sentados silenciosamente em volta do fogo, com os capuzes na cabeça. Nunca os tinha visto antes. Cumprimentei-os: ‘Jesus Cristo seja louvado! ’. Nenhum deles respondeu. Surpreso, olhei-os bem de perto para ver quem eram, mas não os reconheci. Fiquei por lá alguns minutos, olhando-os, e tive a impressão de que estavam com dor. Quando repeti a saudação e ainda assim não me responderam, entrei novamente no convento e fui até a sala do Superior, Padre Lorenzo, para lhe perguntar se alguns frades teriam chegado de longe. Ele respondeu: ‘Padre Pio, quem iria tentar vir até aqui com esse mau tempo! ’
Retruquei: ‘Padre, lá embaixo, ao lado da lareira, estão quatro frades capuchinhos, sentados nos bancos em torno do fogo, com os capuzes nas cabeças, aquecendo-se. Eu os cumprimentei, mas nenhum deles me respondeu. Fitei-os atentamente, mas não os reconheci. Eu não sei quem eles são. ’
O Superior, então, exclamou: ‘Não é possível que frades estranhos tenham chegado sem eu saber! Vamos lá ver.’
Nós descemos até a lareira, mas não encontramos ninguém.
Aí eu entendi que os quatro confrades eram religiosos falecidos, que estavam purificando-se para o Purgatório naquele lugar, onde eles ofenderam o Senhor. Eu fiquei acordado durante toda a noite orando diante de Jesus no Santíssimo Sacramento, pela liberação deles do Purgatório. ”
Do livro “Padre Pio of Pietrelcina: Memories – Experiences – Testimonials”, Pe. Alberto D’Apolito, Foggia, 1986.

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