De que te arrependes, santa alma do Purgatório, de ter feito na terra que deixaste?


"Arrependo-me do tempo perdido: Não o julgava nem tão precioso, nem tão rápido, nem tão irreparável... Se eu o soubesse... Se eu pudesse ainda repará-lo...

Tempo precioso!... Aprecio-te agora como o mereces. 

Tu me foste dado para empregar-te no amor de Deus, em minha santificação, no consolo e na edificação do próximo; empreguei-te porém no pecado, no prazer, em obras que agora me causam amargos pezares!

Tempo tão rápido na terra e tão lento nesta prisão de fogo!

Passavas outrora como o relâmpago; minha vida fugia como um sonho; e agora as horas me parecem anos! ... os dias... séculos!


Tempo irreparável!

Na terra parecias jamais acabar; e a morte cortou o fio de meus dias, no momento em que menos o pensava. 

Ó tempo perdido, eis que passaste sem esperança de voltar!

Ó! Vós que viveis ainda na terra, consagrai por nós ao Coração de Jesus algumas dessas horas um que a graça vos é oferecida em tão grande abundancia e com tanta facilidade!


(da novena pelas almas do purgatório)

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